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A Ponte


Aquela era a última vez que viria aquele lugar. Estava muito diferente e como freqüentava todos os dias nem percebeu a mudança. Mas naquele dia era especial. Tomou um bom banho, colocou a roupa que comprará para ir aos cultos de domingo à noite e veio despedir-se da obra que acabara de ajudar a fazer. Queria bater uma foto com a ponte, naquele lugar que nos últimos cinco anos, trabalhou duro, de sol a sol e às vezes até a noite que deixou inúmeras gotas de suor que transformaram-se em concreto e asfalto. Queria uma foto de lembrança para levar para casa, mostrar para os familiares e amigos.
Naquele momento percebeu como o tempo passou, e que não foi só a paisagem que mudou, ele também havia mudado, também não era mais o mesmo homem que chegou naquele lugar, em busca de trabalho e com o sonho de fazer fortuna.
Aquela ponte que ajudara a construir não ligava somente uma margem do rio à outra, facilitando a vida das pessoas. Foi através dela que ele reencontrou Deus.
Lembrou daquele dia que se tornou o mais importante da sua vida. Depois de um dia cansativo de trabalho, com o coração apertado de saudades, decidiu ceder o insistente convite de um amigo para visitar a igreja. Queria aliviar a saudade da mãe, crente fervorosa, que sempre quando ligava para casa, despedia a ligação com um “a paz do Senhor” mesmo sabendo que ele fazia tempo que havia se afastado de Cristo. O pastor pregou sobre a cruz de Cristo, a ponte que permite o homem pecador sobrepor o abismo do pecado e chegar até Deus
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Nestes cinco anos, não fez fortuna, mas estava levando para casa uma riqueza incomparável e incorruptível, a salvação.
Artigo Escrito Por: Josue De Souza

 

Levitas dão Frutos para a Eternidade

Levita não é o músico ou o cantor , mas todo aquele disposto a servir

Gosto sempre de lembrar: levita não é o músico ou o cantor , mas todo aquele disposto a servir. Não existe uma importância maior para o músico ou o cantor no Reino de Deus. Tanto o que toca ou canta, quanto o que abre a porta ou limpa o chão, servindo ao Senhor, é levita. Quero relembrar também que a glória da presença de Deus é trazida no ambiente, pelos levitas. A presença de Deus em nosso meio não se dá por nenhuma das nossas programações, liturgias, idéias, enfeites ou recursos materiais, mas pela vida dos levitas. Se eu decido viver para servir ao Senhor e aos irmãos, então o Espírito de Deus começa a se manifestar de uma forma tão intensa que a glória de Deus vem cada vez mais intensa e poderosa. Os levitas podem dar muitos frutos, cada um de acordo com o talento que recebeu de Deus.
As igrejas podem desenvolver maravilhosos projetos e idéias, podemos construir muitas coisas, mas tudo o que produzirmos nesta terra ficará aqui mesmo, não durará para sempre. Só há um fruto que os levitas podem produzir para a eternidade. Só há uma missão ou projeto da igreja local que permanecerá para sempre. Só há um trabalho que vale a pena investirmos; Vidas!
Se nós, como levitas do Senhor, usarmos os talentos para alcançarmos vidas, caminharmos com elas ensinando a Palavra, edificando o Corpo de Cristo, então estaremos produzindo frutos eternos. Todos os recursos físicos que precisamos virão do Senhor para nós. Não precisamos nos ocupar em ajuntar, construir, fazer, realizar...
Conheço muitas igrejas em todo o mundo. Vejo muitas delas, inclusive bem perto de nós, que se ocupam demais em construir e ampliar o patrimônio, são igrejas e ministérios que não “armazenam” frutos na eternidade. Mas conheço também muitas igrejas que estão crescendo e sendo tremendamente usadas por Deus para o resgate de milhares de vidas. Elas também constroem, pois a cada dia precisam de mais espaço para comportar as vidas, mas a prioridade continua sempre sendo as vidas. Precisamos estar na presença do Senhor para recebermos mais e mais unção e poder, a fim de sermos autoridades espirituais, resgatando e instruindo muita gente, no caminho santo da vida cristã.
Parece que estes objetivos de vida não têm muito haver com os músicos ou os cantores. Vemos sempre os músicos e cantores envolvidos em gravações, shows, projetos e projetos...
Meus irmãos, todos os frutos que podemos produzir com nossas mãos, se não forem simples instrumentos para abençoar vidas, então serão queimados como palha no fogo. Somente as vidas transformadas pelo Espírito Santo através de nós, serão frutos eternos. De que me importa produzir tanto nesta Terra e não poder apresentar meus frutos na eternidade?
Quero usar os talentos que recebi do Senhor, para que Ele possa realizar Seu maior desejo: salvar vidas. Quero ser alguém que quando toca ou canta, gera o mover de Deus para transformação de vidas. Quero ser um canal de salvação e edificação. Não quero passar minha vida “realizando coisas” Não quero me gastar em projetos, quero me gastar nas mãos do Senhor para edificação de vidas, frutos eternos.
Como levita do Senhor, o que você tem produzido para o Reino? Os frutos que brotam da tua vida são frutos eternos ou passageiros? É claro que executaremos muitos projetos terrenos, dirigidos pelo Senhor. Porém todos os projetos precisam ter um só objetivo: alcançar e discipular vidas! Os ministérios de música das igrejas precisam entender cada dia mais a função espiritual dos levitas e da própria música. Enquanto servimos ao Senhor com nossos talentos musicais, gerando louvor e adoração, não produzimos apenas arte, mas produzimos palavras e sons proféticos que geram o mover da Palavra, o mover do próprio Jesus. Desafio você a se reunir com o departamento, ou o ministério ao qual pertence em sua igreja e ter um tempo de oração e busca diante do Senhor.
Clamem a Ele pedindo mais e mais sabedoria quanto às atividades que lhes tomam o tempo. Declaremos juntos ao Pai: Senhor, queremos ocupar toda a nossa vida em projetos vindos do céu para salvação e edificação de vidas.
Queremos ser levitas de verdade. Queremos produzir frutos para a eternidade!
Artigo escrito por Jacqueline Viana





A Verdadeira Adoração

Para edificação

Texto para meditação, Mateus 15 versículo 21-28.
E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom. E eis que uma mulher Cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então, chegou ela e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me. Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde àquela hora, a sua filha ficou sã.
Como podemos confirmar acima, o Senhor Jesus quando veio à terra, veio primeiramente aos Judeus. Conforme. João 1-11. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, ao mesmo tempo Ele foi à região de Tiro e de Sidom para dar uma aula de amor de Deus aos seus seguidores, mostrando que a salvação seria estendida até mesmo aos que eram desprezados pelos judeus.
O desejo de Deus em salvar a humanidade é grandioso, podemos ver Jesus dizendo àquela mulher que, embora os judeus considerassem os gentios como cachorros, pelo fato deles serem pecadores e sem Deus, Ele ultrapassou as fronteiras e se aproximou em pessoa dos problemas dos excluídos do céu, segundo o costume e pensamento judeu.
O que também temos que ressaltar é a fé daquela mulher, que aproximou de Jesus com a certeza que Ele era suficiente para resolver seu problema.
Ao ouvir Jesus dizer que não era bom que Ele jogasse aos cachorrinhos o pão que era dos filhos, com certeza a chocou, mas ela se humilhou a ponto de dizer: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
Ao dizer isso, ela estava afirmando o que Jesus disse e se humilhando como alguém que era indigna da misericórdia de Deus.Mas mesmo assim, ainda que fosse uma migalha que caísse da mesa do Senhor seria suficiente para abençoa-la. E o Senhor se rendeu diante de um dos mais belos exemplos de humildade de criatura/Criador que lemos na Palavra de Deus.
No reino de Deus é e sempre será assim: Portanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Eis o maior motivo em que as maiorias das pessoas serão rejeitadas por Deus, quase ninguém aceita as reivindicações de Deus, o ego fala mais alto e dizem eu faço, eu vou, eu não obedeço e etc.
Com a mulher Cananéia, vemos que foi diferente, é como se ela tivesse dito, “Realmente Senhor, não se pode jogar a comida dos filhos para os cachorros, mas se o Senhor me der da sobra ou as migalhas que caem da mesa do Senhor, já estou satisfeita”.
Lembrando que dentro de Israel o povo estava adorando a Deus somente com os lábios como denunciou o próprio Jesus em Mateus 15:8 Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. E ao chegar naquela região encontrou uma mulher que o adorou na forma mais perfeita como diz a palavra adorar no grego, confira: (significando beijar, como um cachorro que lambe a mão de seu mestre). E Jesus usou justamente esse termo falando de alimentar cachorrinhos para dar uma lição da verdadeira adoração a Deus E a resposta pronta de Deus para quem se humilha é: Ó (pessoa) Grande é a tua fé, seja como você deseja, vai a tua fé te salvou.
Amados leitores, que essa pequena mensagem seja uma grande lição de vida e de verdadeira adoração para você e para mim, e que aprendamos com Jesus a servir a Deus na essência e pureza do evangelho.
Deus vos abençoe ricamente em Cristo Jesus Nosso Senhor
 Artigo escrito por Joaquim Dias Da Silva


A Luta pela Procura de Algo Diferente!

Segundo Corazza, 2000 [...] a pesquisa-que-procura e ensina não aceita mais receber conhecimentos, formas de raciocínio, sem questioná-los. Diante de tal afirmação subentende-se que a insatisfação tem se instalado no pensar de todo aquele almeja algo diferente! Mas porque tal desagrado? Pela assustadora formação de pessoas que roubaram à vida de muitos, como no caso da bomba de Hiroshima.
Por trás de sua fabricação, a escavação no mundo da pesquisa realizada através de diversos cérebros fez com que a execução de tal empreendimento (tempo gasto, dinheiro investido) tivesse um resultado expansivo e trágico: a separação de famílias eternamente; além disso, crianças ficaram órfãs e, de forma agressiva e desumana, outros tiveram seus corpos mutilados e até hoje padecem com a dor em suas mentes de um saber que avançou para a desgraça de uma nação.
Nesse quadro, há os que nutrem o descontentamento e a desaprovação do uso do saber nessa dimensão; esses lutam por algo diferente e levantam contra conteúdos insípidos a bandeira da diferenciação, fato que só se tornará possível mediante à pesquisa-que-procura e ensina, pois ela é uma proposta que tem como objetivo trazer o novo com responsabilidade aos que estão dispostos a renunciarem diagnósticos já concebidos, planos de ensinos já elaborados, sentenças já executadas.
Fazendo assim, essa nova maneira de se pensar o saber amparará com suas mãos e intelecto os traumas dos que “restaram” ou escaparam de serem asfixiados em câmeras de gases nos campos de concentração na época em que se precisava bater continência a Hitler. Por outro lado, resgatará o Ser além do Saber Fazer, o que tornará a pesquisa um diferencial no ensino e uma potência favorável para todos que a executarem e a explorarem com excelência.
Contrário a tal consciência e prática, o aprimoramento de conhecimentos dizimará vidas. Certos educadores, detentores da verdade, não passarão de máquinas movidas por resultados que beneficiem seus próprios interesses; outros pesquisadores, não transformarão conceitos que giram em torno de seu próprio umbigo, pelo contrário, seu mundo os seduz e suas ambições os arrastam para a concretização de descobertas que continuam esfacelando empresas, famílias, o ser em sua essência.
Atrás de pensamentos que movem parte de uma sociedade inteira a executar resultados de pesquisas o melhoramento de um país pode acontecer, mas também, os teores da mesma podem o jogar num abismo sem volta.
Claro fica que o algo diferente só se torna possível pela presença do cavar conhecimento. Tal atitude ajudará o ser humano, educador, pesquisador, o líder, a relacionar a teoria com a prática, ou seja, o que procurou através de leituras e conversas com as mesmas expressará em atos significativos onde o saber diferenciado contribuirá para a regeneração do ser. Diante disso uma educação modificada será vivenciada pelas próximas gerações, creditando a nossa própria geração tal benefício.
Na luta pela procura de algo diferente, enxergar-se-á o saber com outras lentes, pois sua humanização servirá de partilha, onde a mesma transforma-se em oportunidade para os que querem emergir como instrumentos de modificação na vida dos que trilham o mundo do aprendizado.
Artigo escrito por Elisangela Borgonha Ribeiro

Um comentário:

  1. Meu DEUS que coisas mais lindas, essas palavra marcam as nossas vidas.... vc´s estão de parabens por isso...tchau

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